Digitais da Floresta
O QUE É O DIGITAIS DA FLORESTA?
Bem-vindos ao Digitais da Floresta!
Somos um projeto voltado ao combate à exploração ilegal de madeira, à degradação florestal e ao desmatamento na Amazônia. Resultamos de uma parceria que une especialistas e instituições voltadas à conservação ambiental, tecnologia e academia, incluindo a The Nature Conservancy (TNC) Brasil, o Google, a Universidade de São Paulo (USP), o Imaflora e a Trase.
União que quer transformar uma triste realidade. De acordo com um estudo da Rede Simex, cerca de 40% da extração total de madeira na região amazônica é proveniente da exploração ilegal. É aqui que entramos em ação, unindo tecnologia, ciência e dados no desenvolvimento de soluções que vão contribuir para o combate ao desmatamento ilegal.
O Digitais da Floresta reúne as ferramentas mais importantes para compreender e combater a exploração ilegal de madeira. Na seção “Conheça as iniciativas reunidas pelo Digitais da Floresta", você encontra os principais links disponíveis para verificar a origem de uma madeira da Amazônia.
É possível checar, por exemplo, informações referentes às cadeias de suprimento da madeira na plataforma Timberflow, criada pelo Imaflora, ou conhecer plataformas como a TimberID, que permite a verificação da origem da madeira por meio da sua “impressão digital”. Para isso, a TimberID utiliza as informações dos isótopos estáveis, ou seja uma composição única de átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio em uma região específica da floresta. A partir de uma amostra de madeira, é possível verificar a região de onde veio a árvore e cruzar essa informação com os documentos oficiais.
A inovação trazida pela análise dos isótopos estáveis para checagem da origem da madeira originou a iniciativa Digitais da Floresta, que em seus primeiros passos se dedicou a coletar mais de 250 amostras de diferentes árvores nativas em vinte regiões da Amazônia, focando, principalmente, nas espécies mais exploradas comercialmente. Com o apoio de parceiros estratégicos, como o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da USP, foi possível analisar essas amostras para mapear as impressões digitais da Amazônia.
O Digitais da Floresta busca ajudar todas as partes envolvidas no combate à exploração ilegal de madeira na Amazônia. O governo, incluindo órgãos de fiscalização, de promoção do manejo sustentável ou da Justiça, podem usar as ferramentas disponíveis aqui para aprimorar seu trabalho. Pesquisadores podem desenvolver um novo conhecimento a partir das informações e análises com essas ferramentas. Consumidores, no futuro, poderão acessar de forma prática as informações de um produto madeireiro antes da decisão de consumo.
Se o projeto for capaz de conter o corte ilegal de madeira, ele irá contribuir para uma redução de até 178 milhões de toneladas de CO2, o que representa 13% da meta de clima (Contribuição Nacionalmente Determinada - NDC) que o Brasil estabeleceu até 2030.
Nosso propósito e missão
Quem faz parte do projeto?
Unindo forças para a conservação da Floresta Amazônica
O projeto Digitais da Floresta é fruto da colaboração e sinergia entre diversas instituições e especialistas comprometidos com a conservação das florestas e o combate à exploração ilegal da madeira.
Essa parceria reúne conhecimentos, experiências e recursos para impulsionar a implementação de soluções inovadoras e cientificamente embasadas.
Além do suporte financeiro que viabilizou o projeto, o Google.Org também forneceu suporte técnico pro-bono de colaboradores do Google em tempo integral por seis meses, e concedeu anúncios em produtos Google Ads para ajudar na divulgação do projeto.
USP
A USP, por meio do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), é uma importante parceira no projeto. Com a coordenação do professor Luiz Antonio Martinelli, renomado especialista em ecologia e isótopos estáveis, a USP contribui com sua expertise científica na coleta de amostras de madeira, análises laboratoriais e interpretação dos resultados. A Universidade desempenha um papel fundamental na validação da metodologia e no avanço do conhecimento científico relacionado à rastreabilidade da madeira.
The Nature Conservancy
A TNC é uma das idealizadoras do projeto. Com atuação global dedicada à proteção das terras e águas das quais toda a vida depende, no Brasil atua há 35 anos e possui vasta experiência em desenvolver projetos e parcerias para ajudar a solucionar os complexos desafios de conservação da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. No contexto do projeto Digitais da Floresta, a TNC Brasil, além de contribuir com sua expertise e conhecimento científico, é responsável por coordenar as ações e articular parcerias estratégicas, além de contribuir com a orientação das atividades.
Imaflora
Imaflora é uma organização da sociedade civil que desempenha um papel importante no projeto. A organização tem desenvolvido, nos últimos anos, uma série de ferramentas dedicadas a apoiar os operadores de mercado e os compradores de madeira a encontrar produtos de origem responsável, através da plataforma Timberflow. Além disso, o Imaflora, através de sua experiência em sistemas de certificação e de rastreabilidade, tem apoiado o projeto na agenda de transparência e de avaliação de risco nas cadeias madeireiras.
A Trase é uma iniciativa de transparência baseada em dados que está revolucionando a compreensão do comércio e o financiamento de commodities relacionadas ao desmatamento em todo o mundo. Sua abordagem de mapeamento da cadeia de suprimentos reúne dados dispersos e publicamente disponíveis para conectar mercados consumidores ao desmatamento e a outros impactos no território. As ferramentas online gratuitas da Trase e a inteligência acionável possibilitam que empresas, instituições financeiras, governos e organizações da sociedade civil tomem medidas práticas para enfrentar o desmatamento.
Iniciativas reunidas pelo Digitais da Floresta
Confira a seguir as iniciativas com as principais informações referentes à madeira proveniente da Amazônia
A plataforma Google Earth Engine oferece acesso a informações geoespaciais para análise da cobertura florestal, dados climáticos e de uso da terra na Amazônia. No projeto Digitais da Floresta, fornece dados sobre desmatamento, possibilitando entender a dinâmica e evolução dessas áreas ao longo do tempo.
Público-alvo: Pesquisadores, cientistas e desenvolvedores interessados na flexibilidade de uso dos dados e recursos da plataforma para análises e criação de aplicativos.
O TimberID é uma ferramenta desenvolvida para coletar, organizar e rastrear amostras de madeira em cada estágio da cadeia de suprimentos, fornecendo acesso aos dados que confirmam a autenticidade acerca da origem da matéria-prima. Nessa plataforma, é possível verificar a origem da madeira por meio da sua “impressão digital”. Cada região da floresta tem uma composição única de átomos como carbono, nitrogênio e oxigênio, os chamados isótopos estáveis.
GitHub é um serviço de hospedagem baseado em nuvem para repositórios Git. Git é um sistema de controle de versão que permite aos desenvolvedores rastrear as alterações em seu código ao longo do tempo. O GitHub torna fácil para os desenvolvedores colaborarem em projetos, fornecendo um local central para armazenar e gerenciar código, bem como ferramentas de comunicação e revisão de código.
Público-alvo: O GitHub é essencial para desenvolvedores e engenheiros de software, melhorando o fluxo de trabalho. Para outros usuários, facilita o compartilhamento e a colaboração de dados.
SAIBA MAIS
Mais informações em breve.
ENTRE EM CONTATO
Se você deseja mais informações sobre a iniciativa Digitais da Floresta, entre em contato com nossa equipe. Estamos aqui para responder suas dúvidas, receber feedbacks e engajar todos os interesssados nessa causa tão urgente.
Escreva para karina.azevedo@tnc.org