Onde Trabalhamos

Cerrado

A savana brasileira, berço dos principais rios que cortam o país e celeiro de alimentos para o mundo, busca compatibilizar produção e preservação de sua riqueza natural.

The bases of large, old growth trees on the lush green forest floor.
Riparian old-growth forest Landscape of a riparian old growth forest near Thorne Bay, Alaska. © Chris Crisman

Savana brasileira, berço dos principais rios que cortam o país e um dos maiores celeiros da produção agropecuária do planeta: a grandeza do Cerrado, o segundo maior bioma do Brasil, é incontestável. Sua diversidade de paisagens cobre um quarto do território nacional e é morada para cerca de 28 milhões de pessoas e uma grande diversidade de fauna e  flora.  Estima-se que na região exista mais de 12 mil espécies de plantas, sendo 44% endêmicas - ou seja, que só existem na região; mais de 800 espécies de aves, sendo 30% exclusivas do Cerrado, e mais de 200 espécies de mamíferos, com 10% de exclusividade. 

Essas características colocam o Cerrado como um dos 35 hotspots da biodiversidade no mundo. No jargão da conservação, os hotspots são regiões do planeta que combinam grande diversidade e exclusividade de espécies com um alto grau de ameaça. Assim, o Cerrado é um bioma essencial para o equilíbrio ecológico do Brasil, sendo uma das áreas mais importantes para produção de água e alimentos - mais de 50% da produção nacional de soja, por exemplo, ocorre no bioma. Infelizmente, metade de sua área, em torno de 84 milhões de hectares, já foram degradados pela ocupação da agricultura, da pecuária e pelo desvio do curso de seus rios. Hoje o Cerrado concentra o maior aumento das taxas de perda de campos e florestas, pois é visto como a principal fronteira agrícola. 

A TNC Brasil, presente na região há mais de 30 anos, busca atuar no Cerrado ao lado do produtor rural, tanto na restauração de áreas degradadas, na implementação de práticas de agricultura e pecuária que regeneram o solo e os ecossistemas, quanto no direcionamento da produção agrícola para áreas já ocupadas, com aumento da produtividade e evitando novos desmatamentos. 

 

AGROFLORESTAS Rosely Dias, produtora rural de São Félix do Xingu-PA, colhendo cacau na sua propriedade, onde realiza o plantio em sistemas agroflorestais. © © Maíra Erlich

O Cerrado

Savana brasileira, berço dos principais rios que cortam o país e um dos maiores celeiros da produção agropecuária do planeta: a grandeza do Cerrado, o segundo maior bioma do Brasil, é incontestável. Sua diversidade de paisagens cobre um quarto do território nacional e é morada para cerca de 28 milhões de pessoas e uma grande diversidade de fauna e  flora. Estima-se que na região exista mais de 12 mil espécies de plantas, sendo 44% endêmicas - ou seja, que só existem na região; mais de 800 espécies de aves, sendo 30% exclusivas do Cerrado, e mais de 200 espécies de mamíferos, com 10% de exclusividade. 

Essas características colocam o Cerrado como um dos 35 hotspots da biodiversidade no mundo. No jargão da conservação, os hotspots são regiões do planeta que combinam grande diversidade e exclusividade de espécies com um alto grau de ameaça. Assim, o Cerrado é um bioma essencial para o equilíbrio ecológico do Brasil, sendo uma das áreas mais importantes para produção de água e alimentos - mais de 50% da produção nacional de soja, por exemplo, ocorre no bioma. Infelizmente, metade de sua área, em torno de 84 milhões de hectares, já foram degradados pela ocupação da agricultura, da pecuária e pelo desvio do curso de seus rios. Hoje o Cerrado concentra o maior aumento das taxas de perda de campos e florestas, pois é visto como a principal fronteira agrícola. 

TNC Brasil no Cerrado Conheça o trabalho da TNC para conservação da savana brasileira.

Ajude a conservar o Cerrado

Com o seu apoio, podemos continuar o trabalho para proteger a região com uma das maiores biodiversidades do planeta. Você pode se inscrever para receber mais informações sobre o trabalho da TNC no bioma e compartilhar, e também pode doar para ajudar a impulsionar ações de conservação junto com produtores rurais.

Como trabalhamos na região?

Escolhemos a região da bacia do Rio Araguaia como um território prioritário para atuação no bioma, por se tratar de uma área que já teve 80% de seu território alterado e continua sofrendo constantes pressões. Estamos buscando entender esta paisagem em maior profundidade, e para isso conduzimos estudos para analisar indicadores ambientais, ecológicos, de uso do solo, econômicos e sociais que vão resultar em um atlas da bacia.

Também estamos somando forças com os povos indígenas que vivem na região. As Terras Indígenas (TI) ajudam a proteger 4% do Cerrado, por isso esses povos são importantes aliados e devem ser fortalecidos por meio de apoio a suas lideranças e às atividades econômicas que ali exercem. Exemplo é a parceria com o programa REM (REDD+ Early Movers) do Mato Grosso e sete regionais da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (FEPOIMT), onde apoiamos a gestão territorial, ambiental e de segurança alimentar com comunidades indígenas da região do Araguaia.